Reprodução do jornal O Momento
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Muares
Os muares são a cruza da égua com o jumento, que originam a mula ou o burro, que são animais extremamente temperamentais e sistemáticos. Os muares são animais que quando pegam bardas são de difícil lida, mais quando pegam confiança em alguém se firmam no companheirismo.
Eles são mais fortes que os cavalos e mais resistentes, alem disso comem menos que a maioria dos cavalos e em geral não precisam de ferrar.
As mulas e os burros são em geral menores mais orelhudos e mais divagares que os cavalos.
Vejam a baixo fotos dessa bicharada.
Eles são mais fortes que os cavalos e mais resistentes, alem disso comem menos que a maioria dos cavalos e em geral não precisam de ferrar.
As mulas e os burros são em geral menores mais orelhudos e mais divagares que os cavalos.
Vejam a baixo fotos dessa bicharada.
Mals tratos a cavalhada
Queridos leitores, vim hoje aqui falar um pouco sobre o descaso dos carroceiros da nossa cidade "Lages" nesse inverno parece que cada vez mais os animais estão sendo judiados e maltratados. Cavalos que quanto mais magros mais trabalham, -não sei por que; eu por gostar de cavalos fico triste quando vejo um cavalo deitado na rua atado em sua carroça, por não aguentar mais o peso, e algumas vezes até mortos. Sei que muita gente vive disso mais não verem que com fome e maltratados os cavalos não tem condições de trabalharem, o pior é não ter uma fiscalização que puna os desrespeitos a nossos amigos.
Os cavalos também presisam ser alimentados pra trabalhar, alem disso não podem ser submetidos a escravidão.
Então pessoal peço que todos ajudem a conscientizar os carroceiros e a denunciar os maus tratos, já que não tem fiscais pra isso, nos mesmos temos que ajudar esses animais que já foram muito utilizados para a revolução do mundo e que agora estão sendo judiados.
Atenciosamente: Fabio Paizani
domingo, 19 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
Baitaca
Outro taura do sul que canta com origem e função alem de alegrar a todos...
as musicas por si só ja contam o taura que é esse nome da musica gaucha "baitaca"
"Conservo o sistema antigo e a nossa estampa campeira quem foi cria missioneira, segue essa estrada comigo"
musicas que mais gosto:
as musicas por si só ja contam o taura que é esse nome da musica gaucha "baitaca"
"Conservo o sistema antigo e a nossa estampa campeira quem foi cria missioneira, segue essa estrada comigo"
musicas que mais gosto:
A Evolução Me Entristece
Baitaca
Minha cama, onde eu sesteio é o berço da tradição
Eu sou contra a evolução, preste atenção no que eu digo,
Conservo o sistema antigo e a nossa estampa campeira
Quem foi cria missioneira, segue essa estrada comigo
Aonde eu abro esse meu peito quem canta pouco se afasta
O modernismo se entrega sob os meus pés ele se arrasta
Eu sou a bandeira do Rio Grande, sou missioneiro e me basta.
Os gaúchos, de hoje em dia, esqueceram o campeirismo
Se entregaram ao modernismo, estão perdendo o apego
Quando carneiam um borrego, cortam a pele pelo meio
Botam em cima dos arreios uma garra de pelego.
Gauchada do Rio Grande, vamos se unir mais um pouco
Não usem bombacha estreita porque isso é traje pra louco
E o chapéu muito pequeno só serve pra juntar coco.
Tem jovem se destruindo e ainda pensa que é feliz
Respiram um pó no nariz já fica louco e se anseia
Bota uma argola na orelha que é pra enfeitar o esqueleto
Um silicone nos teto e um rabicó nas gadelha
Tem magrinho esgualepado, pensa que agüenta o repuxo
Só calça tênis de marca e veste terno de luxo
Se traja uma vez por ano e se considera gaúcho
Tem prendas no meu Rio Grande fugindo da nossa trilha
Bancando ser de família, usando roupa indecente
Só com uma tira na frente que um xucro vê e se apavora
Com quase tudo de fora não tem respeito que agüente
Domingo no CTG se atraca no barifum
Mas quando é Segunda-feira bota um vestuário comum
E desfila mundo afora mostrando perna e bumbum
Conheci um tipo, apelidado de Tico
Gostava de meter o bico em baile, festa e carrera
Torto, careca, tipo grosso e tabacudo
Fedorento e cabeçudo e tudo levado a casqueira
Analfabeto, mal vestido e sem valor
Metido a conquistador, apaixonado por fandango
Tomava um trago e depois que se embriagava
Pagava a entrada e entrava e já seguia esculhambando
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Que a mulherada promete te dar o fim
Tipo tarado, enxerga mulher já se avança
Vá pedi pro segurança agarrá o Tico pra mim
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
O Tico véio é desses criado em bombacha
Bebe um pouco e se emborracha e começa a fazer folia
Até nos quarto, Tico vem e Tico vai
E naquele entra e sai, incomoda até clariá o dia
Num canto escuro que o segurança não viu
O bagaceira cuspiu nas pernas de uma senhora
Pois só Deus sabe a vergonha que eu passei
Embrabeci e me invoquei, tirei o Tico pra fora
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Vê se me entende, por incrível que pareça
Vi uma mulher gritar no meio do povo
Que se tu entrar de novo te dá um táio na cabeça
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
Lá pelas tantas o Tico se revoltou
Embrabeceu e levantou, tipo lacaio e fiasqueiro
Chamou o porteiro de beiçudo e boca-torta
Escarrou grosso na porta já loco pra entrar pra dentro
Disse o porteiro, índio de muita coragem
Já falei com a patronagem, aqui tu não volta mais
Se revoltaram e fizeram-lhe um tempo quente
Cuidavam o Tico na frente e o Tico entrava por trás.
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Garra capricho e não me volta mais pra sala
Que eu já rezei pedindo perdão pra Cristo
Porque eu nunca tinha visto um tipo da tua igual
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
Eu sou contra a evolução, preste atenção no que eu digo,
Conservo o sistema antigo e a nossa estampa campeira
Quem foi cria missioneira, segue essa estrada comigo
Aonde eu abro esse meu peito quem canta pouco se afasta
O modernismo se entrega sob os meus pés ele se arrasta
Eu sou a bandeira do Rio Grande, sou missioneiro e me basta.
Os gaúchos, de hoje em dia, esqueceram o campeirismo
Se entregaram ao modernismo, estão perdendo o apego
Quando carneiam um borrego, cortam a pele pelo meio
Botam em cima dos arreios uma garra de pelego.
Gauchada do Rio Grande, vamos se unir mais um pouco
Não usem bombacha estreita porque isso é traje pra louco
E o chapéu muito pequeno só serve pra juntar coco.
Tem jovem se destruindo e ainda pensa que é feliz
Respiram um pó no nariz já fica louco e se anseia
Bota uma argola na orelha que é pra enfeitar o esqueleto
Um silicone nos teto e um rabicó nas gadelha
Tem magrinho esgualepado, pensa que agüenta o repuxo
Só calça tênis de marca e veste terno de luxo
Se traja uma vez por ano e se considera gaúcho
Tem prendas no meu Rio Grande fugindo da nossa trilha
Bancando ser de família, usando roupa indecente
Só com uma tira na frente que um xucro vê e se apavora
Com quase tudo de fora não tem respeito que agüente
Domingo no CTG se atraca no barifum
Mas quando é Segunda-feira bota um vestuário comum
E desfila mundo afora mostrando perna e bumbum
História Do Tico Loco
Baitaca
Gostava de meter o bico em baile, festa e carrera
Torto, careca, tipo grosso e tabacudo
Fedorento e cabeçudo e tudo levado a casqueira
Analfabeto, mal vestido e sem valor
Metido a conquistador, apaixonado por fandango
Tomava um trago e depois que se embriagava
Pagava a entrada e entrava e já seguia esculhambando
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Que a mulherada promete te dar o fim
Tipo tarado, enxerga mulher já se avança
Vá pedi pro segurança agarrá o Tico pra mim
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
O Tico véio é desses criado em bombacha
Bebe um pouco e se emborracha e começa a fazer folia
Até nos quarto, Tico vem e Tico vai
E naquele entra e sai, incomoda até clariá o dia
Num canto escuro que o segurança não viu
O bagaceira cuspiu nas pernas de uma senhora
Pois só Deus sabe a vergonha que eu passei
Embrabeci e me invoquei, tirei o Tico pra fora
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Vê se me entende, por incrível que pareça
Vi uma mulher gritar no meio do povo
Que se tu entrar de novo te dá um táio na cabeça
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
Lá pelas tantas o Tico se revoltou
Embrabeceu e levantou, tipo lacaio e fiasqueiro
Chamou o porteiro de beiçudo e boca-torta
Escarrou grosso na porta já loco pra entrar pra dentro
Disse o porteiro, índio de muita coragem
Já falei com a patronagem, aqui tu não volta mais
Se revoltaram e fizeram-lhe um tempo quente
Cuidavam o Tico na frente e o Tico entrava por trás.
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Garra capricho e não me volta mais pra sala
Que eu já rezei pedindo perdão pra Cristo
Porque eu nunca tinha visto um tipo da tua igual
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
Campeiro que Canta Triste
Baitaca
Composição : BaitacaOlhei um resto de campo e escrevi esta canção
O que me faz cantar triste é esta destruição
Tão acabando nossos campos,estão arando nosso chão
E quando eu canto me arrepia e me dói no coração
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
Os mato grande da estância já estã otudo derrubado
Onde eu comia guavirova e ariticum e procurava gado alçado
As nossas casas selvagens já não existe mais nada
Bicho de pelo e de pena tão morrendo nas lavoura invenenada
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
Estância grande são poucas,tão repartida em piquete
Os domadores tão mudados,existem poucos ginetes
Já não golpeiam mais no queixo potranca chucra ou bagual
Tão estragando os cavalos com esta doma racional
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
A agricultura tá acabando com a parte financeira desse povo
Este meu verso é um apelo pra que voltem para a pecuária de novo
Pois o meu canto é realidade,é cerne de cabriúva
Gado não seca com o sol,meu patrão nem apodrece com a chuva
O que me faz cantar triste é esta destruição
Tão acabando nossos campos,estão arando nosso chão
E quando eu canto me arrepia e me dói no coração
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
Os mato grande da estância já estã otudo derrubado
Onde eu comia guavirova e ariticum e procurava gado alçado
As nossas casas selvagens já não existe mais nada
Bicho de pelo e de pena tão morrendo nas lavoura invenenada
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
Estância grande são poucas,tão repartida em piquete
Os domadores tão mudados,existem poucos ginetes
Já não golpeiam mais no queixo potranca chucra ou bagual
Tão estragando os cavalos com esta doma racional
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
A agricultura tá acabando com a parte financeira desse povo
Este meu verso é um apelo pra que voltem para a pecuária de novo
Pois o meu canto é realidade,é cerne de cabriúva
Gado não seca com o sol,meu patrão nem apodrece com a chuva
Bagual Sem Freio
Baitaca
Composição : BaitacaDe crina e cola aparada
Sai rebolhando o toco
Jeito de guapo e de louco
Para cantar pro meu povo
Comigo não tem retovo
Isso é um Dom que Deus me deu
E pra ser bagual que nem eu
É só que eu nasça de novo
A trotesito em me vou
Entre coxilha e canhada
Eu nunca tive invernada
Por mais distante que eu ande
Meu verso xucro me expande
E um pensamento me resta
Que todo bagual que presta
É cria do meu Rio Grande
Nos campos do meu Rio Grande
O meu lombo não se arca
Sou sem bocal e sem marca
Trouxe de berço esta sina
Na minha terra sulina
Eu passo noites de ronda
Patudo e anca redonda
Com maçaroca na crina
Eu cruzo serra e fronteira
Vou até no litoral
Sem maneia e sem buçal
Sem nenhum tento de arreio
Em campo em que eu pastoreio
Erva braba não me mata
Por eu ser solto das patas
Me chamam bagual sem freio
Aqui mais letras de musicas desse taura
Sai rebolhando o toco
Jeito de guapo e de louco
Para cantar pro meu povo
Comigo não tem retovo
Isso é um Dom que Deus me deu
E pra ser bagual que nem eu
É só que eu nasça de novo
A trotesito em me vou
Entre coxilha e canhada
Eu nunca tive invernada
Por mais distante que eu ande
Meu verso xucro me expande
E um pensamento me resta
Que todo bagual que presta
É cria do meu Rio Grande
Nos campos do meu Rio Grande
O meu lombo não se arca
Sou sem bocal e sem marca
Trouxe de berço esta sina
Na minha terra sulina
Eu passo noites de ronda
Patudo e anca redonda
Com maçaroca na crina
Eu cruzo serra e fronteira
Vou até no litoral
Sem maneia e sem buçal
Sem nenhum tento de arreio
Em campo em que eu pastoreio
Erva braba não me mata
Por eu ser solto das patas
Me chamam bagual sem freio
Aqui mais letras de musicas desse taura
Mano Lima
Mano Lima, nome artístico de Mario Rubens Battanoli de Lima (Itaqui, 26 de agosto de 1953), é um talra da musica tradicionalista gaúcha. O filósofo dos pampas
A musica do sul não é muito conhecida no Brasil devido a sua originalidade que fala das coisas do sul mesmo, mas no sul existe muitas coisas boas que são retradas na musica gaucha e é por isso que estou aqui fazendo uma pequena homenagem a esse gaucho de alma e mente que canta o puro campeirismo.
Musicas:
A minha doma é na base do iá há há
Deixo que corra a vontade embalo o corpo pra golpear
Dou-lhe um tirão lá no fundo da invernada
E outro aqui na chegada e nesse já faço esbarrar
Conto com a sorte e com minha cadela baia
Que ás vezes a pobre me ajuda e outras vezes me atrapaia
Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, e eu mesmo espanto
Depois que eu salto pra arriba nos arreios eu me garanto
Depois que eu boto a curva da perna no arreio
Pode frouxar minha cadela só que rache pelo meio
A minha cadela sai pegando pelas ventas
E afirmo na soiteira e abraço nas ferramentas
Pra quem não sabe meu apelido é polvadeira
E desde que vim da fronteira dou pau em égua aporreada
Meu professor foi o maragato Antenor
Que mora ali no corredor pra diante da encruzilhada
A morte não marca tempo
nem o dia, nem a hora
chega sem fazer rodeio
levando poeira embora
Quando eu me for da terra
Deus me transforme em capim
pra ver um potro berrando
pisando em riba de mim
Também não quero velório
só um simples galho de flor
pra que descanse sentindo
o cheiro do corredor
Indiada não levem a mal
e me enterrem na mangueira
pra ver uma tropa morruda
se empurrando na porteira
Quando nas noites de lua
uma luz brilhar o tapume
serei eu piscando os zóio
no corpo de um vagalume
Quero uma iguara pastando
e um sinuelo a tarde aos berros
e um pingo coçando a cara
na minha cruz de pau-ferro
Na minha cruz de pau-ferro
chega e te apeia, parceiro
te espera um cantil de canha
e o canto de um joão-barreiro
O Lobisomem do Arvoredo
Todo mundo tinha medo
Foi meu pai que me contou
Que uma vez ele posou e se encontrou com a bicharedo
Sexta-feira lua cheia,
E ele posou lá sózinho
De repente viu uma sombra,
Pois era a Lobisoma com seis lobisominhos.
A Lobisoma bem tetuda
Tava dando de mamá
Ele saiu de mansinho e pegou o Lobisominho
E trouxe pra criar
Ele pegou o Lobisomem
E trouxe pra criar guacho
Hoje o bicho tá famoso, tá vivendo pelo povo
E toca Gaita de 8 baixo
O Lobisomem do Arvoredo
Todo mundo tinha medo
Foi meu pai que me contou
Que uma vez ele posou e se tocou pro "bixaredo"
Hoje o bicho tá famoso
Na profissão até já tem nome
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
na minha opinião a melhor:
A musica do sul não é muito conhecida no Brasil devido a sua originalidade que fala das coisas do sul mesmo, mas no sul existe muitas coisas boas que são retradas na musica gaucha e é por isso que estou aqui fazendo uma pequena homenagem a esse gaucho de alma e mente que canta o puro campeirismo.
Fabio Paizani
Musicas:
Cadela Baia
Mano Lima
Composição : Mano LimaDeixo que corra a vontade embalo o corpo pra golpear
Dou-lhe um tirão lá no fundo da invernada
E outro aqui na chegada e nesse já faço esbarrar
Conto com a sorte e com minha cadela baia
Que ás vezes a pobre me ajuda e outras vezes me atrapaia
Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, e eu mesmo espanto
Depois que eu salto pra arriba nos arreios eu me garanto
Depois que eu boto a curva da perna no arreio
Pode frouxar minha cadela só que rache pelo meio
A minha cadela sai pegando pelas ventas
E afirmo na soiteira e abraço nas ferramentas
Pra quem não sabe meu apelido é polvadeira
E desde que vim da fronteira dou pau em égua aporreada
Meu professor foi o maragato Antenor
Que mora ali no corredor pra diante da encruzilhada
Quando Eu Me For
Mano Lima
nem o dia, nem a hora
chega sem fazer rodeio
levando poeira embora
Quando eu me for da terra
Deus me transforme em capim
pra ver um potro berrando
pisando em riba de mim
Também não quero velório
só um simples galho de flor
pra que descanse sentindo
o cheiro do corredor
Indiada não levem a mal
e me enterrem na mangueira
pra ver uma tropa morruda
se empurrando na porteira
Quando nas noites de lua
uma luz brilhar o tapume
serei eu piscando os zóio
no corpo de um vagalume
Quero uma iguara pastando
e um sinuelo a tarde aos berros
e um pingo coçando a cara
na minha cruz de pau-ferro
Na minha cruz de pau-ferro
chega e te apeia, parceiro
te espera um cantil de canha
e o canto de um joão-barreiro
Lobisomem Do Arvoredo
Mano Lima
Todo mundo tinha medo
Foi meu pai que me contou
Que uma vez ele posou e se encontrou com a bicharedo
Sexta-feira lua cheia,
E ele posou lá sózinho
De repente viu uma sombra,
Pois era a Lobisoma com seis lobisominhos.
A Lobisoma bem tetuda
Tava dando de mamá
Ele saiu de mansinho e pegou o Lobisominho
E trouxe pra criar
Ele pegou o Lobisomem
E trouxe pra criar guacho
Hoje o bicho tá famoso, tá vivendo pelo povo
E toca Gaita de 8 baixo
O Lobisomem do Arvoredo
Todo mundo tinha medo
Foi meu pai que me contou
Que uma vez ele posou e se tocou pro "bixaredo"
Hoje o bicho tá famoso
Na profissão até já tem nome
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
na minha opinião a melhor:
Tipo Emburrado
Mano Lima
Composição : Mano Lima"Eu sou um homem complicado, nervoso e meio emburrado
chego levantar chorando, se durmo com os pé destapado"
Se chegarem no meu rancho, pra pedir sestiada ou poso
Não cheguem de a pé e nem de moto, porque eu lhe boto os cachorro
Cheguem bem a cavalo, de pingo alçado no freio
(2x)Que o dia de vento norte, amanheço mais azedo.
Conheço índio gaucho, campeiro e caprichoso
E o cavalo bem cuidado, conheço 'inté' pelo toso
Pode ser ponta de lança, currutillo destopetiado
Só por favor não me cheguem é com cavalo pisado
Buçal e cabresto forte, não ate o pingo na rédea
(2x)E agora preste a atenção, que aqui vai mais uma trédia.
"Use espora no garrão, nada de garrão liso
Faca na cintura, mas que não seja cutilho
Que dê pra fazer um espeto e abrir um peito de chiru
Que tenha o cabo leviano, pra não saltar da cintura
Palmo e meio de folha, e a bainha de couro
Que tenha o cabo quadrado, pra não virar no estouro."
Bombacha larga ou estreita, de dois pano ou quatro pano
Mas que seja Rio Grandense, nada de países hermanos
Use com os punho abotoado, ou então arremangado
Porque os punho de arrasto, é sinal de relaxado
Um índio que se arregaça, que se manda pros banhado
Laça um touro sozinho, maneia e deixa maneado
Esse é o perfil do Rio Grande, templa velha do passado.
Clique aqui para ver as letras de todas as musicas desse talra
quem poder fassa melhor
chego levantar chorando, se durmo com os pé destapado"
Se chegarem no meu rancho, pra pedir sestiada ou poso
Não cheguem de a pé e nem de moto, porque eu lhe boto os cachorro
Cheguem bem a cavalo, de pingo alçado no freio
(2x)Que o dia de vento norte, amanheço mais azedo.
Conheço índio gaucho, campeiro e caprichoso
E o cavalo bem cuidado, conheço 'inté' pelo toso
Pode ser ponta de lança, currutillo destopetiado
Só por favor não me cheguem é com cavalo pisado
Buçal e cabresto forte, não ate o pingo na rédea
(2x)E agora preste a atenção, que aqui vai mais uma trédia.
"Use espora no garrão, nada de garrão liso
Faca na cintura, mas que não seja cutilho
Que dê pra fazer um espeto e abrir um peito de chiru
Que tenha o cabo leviano, pra não saltar da cintura
Palmo e meio de folha, e a bainha de couro
Que tenha o cabo quadrado, pra não virar no estouro."
Bombacha larga ou estreita, de dois pano ou quatro pano
Mas que seja Rio Grandense, nada de países hermanos
Use com os punho abotoado, ou então arremangado
Porque os punho de arrasto, é sinal de relaxado
Um índio que se arregaça, que se manda pros banhado
Laça um touro sozinho, maneia e deixa maneado
Esse é o perfil do Rio Grande, templa velha do passado.
Clique aqui para ver as letras de todas as musicas desse talra
quinta-feira, 16 de junho de 2011
XXIII Festa nacional do pinhão / PROGRAMAÇÃO
A XXIII Festa Nacional do Pinhão começou nesta quinta-feira, aqui em Lages, com portões abertos ao público em geral. O Parque Conta Dinheiro é o local da Festa que acontecerá, de 16 a 26 de junho, abrem às 19 horas.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
CAVALO CONHAQUE
Esse aporreado conhaque não é historia nem lenda... venho hoje aqui faze uma pequena homenagem a um cavalo inegavelmente velhaco, que vai deixar historia na gineteada o dia que partir, cavalo no qual só os bons se ajeitam para uma boa apresentação e uns desses felizardos foi o lageano e bem ginete popular-mente conhecido como Zóio...
obs; isso vai ficar na historia
veja o vídeo: Cunhaque X Zóio
obs; isso vai ficar na historia
veja o vídeo: Cunhaque X Zóio
veja outros videos do aporreado Cunhaque
Esse Aporreado Conhaque
Ênio Medeiros
Esse aporreado Conhaque não é história nem lenda
Vive coiceando perdiz lá nos campos da fazenda
Não dá pra recorrer campo nem trazer canha da venda
E o peão que nele monta do corpo faz a encomenda
Lá na tropilha Floresta o Conhaque é respeitado
Desafia os brasileiros e os paisanos do outro lado
Em toda festa campeira o Conhaque é convidado
E cartaz de Vacaria e até de outros estados
O Conhaque foi nascido numa noite de tormenta
Se perdeu da égua velha se criou só a placenta
Palanque que não é forte esse aporreado arrebenta
Larga fogo pelas patas e fumaça pelas ventas
Quando larga do palanque abre buraco no chão
Se pega louco na volta com fúria de um furacão
Dança tango em duas patas acena o povo com as mãos
Ginete que não se garante pra ele pede benção.
Esse aporreado Conhaque não é história nem lenda
Vive coiceando perdiz lá nos campos da fazenda
Não dá pra recorrer campo nem trazer canha da venda
E o peão que nele monta do corpo faz a encomenda
Lá na tropilha Floresta o Conhaque é respeitado
Desafia os brasileiros e os paisanos do outro lado
Em toda festa campeira o Conhaque é convidado
E cartaz de Vacaria e até de outros estados
O Conhaque foi nascido numa noite de tormenta
Se perdeu da égua velha se criou só a placenta
Palanque que não é forte esse aporreado arrebenta
Larga fogo pelas patas e fumaça pelas ventas
Quando larga do palanque abre buraco no chão
Se pega louco na volta com fúria de um furacão
Dança tango em duas patas acena o povo com as mãos
Ginete que não se garante pra ele pede benção.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Cães
Os cães são verdadeiros companheiros sejam nas cavalgadas acompanhando os cavalos ou de diversas maneiras... por isso pesquisei muito e bolei as suas principais comunicações.
Os cães se comunicam com os donos através dos sinais corporais.
Os cães são incapazes de falar, mas comunicam suas sensações por meio de um sistema próprio de sinais corporais. Emoções como indecisão, medo, agressividade, prazer, ou a disposição para brincar são exprimidas com movimentos de todo o corpo e face, além de latidos, rosnados e ganidos.
É preciso que o dono seja capaz de entender os sinais corporais, prestando atenção principalmente nos movimentos do corpo, orelhas, olhos, boca, língua, rabo, pêlos, na postura do cão e nos sons que ele emite.Quase todos os cães são capazes de emitir sons para expressar suas emoções.Esses sons podem ser ganidos, rosnados e latidos.
Variando o volume e o tom dos latidos, o cão consegue comunicar sua alegria ou frustração. Os latidos não são necessariamente agressivos, muitas vezes eles significam apenas que o cão deseja brincar ou está contente em ver a pessoa.
Geralmente, os rosnados só expressam agressividade quando são emitidos por animais adultos. O rosnado agressivo tem um som constante, ou que vai aumentando gradativamente, mas é sempre acompanhado de uma postura hostil.
EXPRESSÕES FACIAIS:
- Lábios :
Podem ser bem puxados para mostrar os dentes, e isso nem sempre é sinal de agressividade. Alguns cães quando estão muito contentes, puxam os lábios até que seus incisivos fiquem a mostra. Em atividades agressivas, os lábios são puxados, ainda mais para trás, expondo os dentes caninos.
- Orelhas:
Os cães são capazes de virá-las em direção aos sons. Até mesmo animais de orelhas caídas conseguem colocá-las em posição de alerta.
- Olhos:
São muito expressivos. Quando o cão está contente, seus olhos ficam brilhantes; alguns animais levantam as pálpebras, em atitude de interrogação.
- Olhar fixo:
A agressividade medrosa pode fazer com que o cão apresente uma expressão selvagem: os olhos arregalados, a pele da face é levada para trás, expondo a parte branca dos olhos. No caso de agressividade dominadora, o cão acompanha todos os movimentos da pessoa, evitando olhá-la diretamente.
Os cães sentem o olhar fixo como um desafio. Por isso, quando uma pessoa olha fixamente para o cão, e ele não mantém o olhar, torna-se submisso. Um cão seguro de si, e de sua relação com o dono, é capaz de devolver um olhar interrogativo.
- Movimentos:
Quando está tranqüilo e alerta, o cão mantém o corpo descontraído, com a cauda em posição natural.Seus movimentos são desembaraçados e a cabeça fica bem levantada,com as mandíbuladas relaxadas, e, muitas vezes, parte da língua para fora.
Quando quer brincar, o cão costuma abaixar sua parte dianteira como se estivesse fazendo uma mesura. Solta gemidos, late, ou rosna, em um tom que vai se tornando cada vez mais agudo. Por vezes, levanta uma das patas e inclina-se para um dos lados, com a cabeça quase encostada no chão.
- Cauda:
A cauda é uma parte integrante do sistema de comunicação do cão. Ele a abana para mostrar prazer, para convidar ao passeio ou para brincar. Ao ser abaixada, compõe a postura agressiva do cão, e enfiada entre as pernas mostra medo ou submissão.Além de ser um instrumento de comunicação, ela tem vários outros usos. Há cães, por exemplo, que utilizam a cauda como leme durante a natação.
Muitas raças são vítimas da amputação da cauda, mas a importância dela na auto-expressão desses animais continua evidente por meio dos esforços que fazem para mexer o toco da cauda. A ausência de cauda pode trazer problemas, pois esses cães passam a ter dificuldade em mostrar submissão adequadamente, e são involuntariamente levados a brigar.
Na verdade, objetivo inicial da amputação do rabo das raças dobermann e rottweiler foi provavelmente reforçar a agressividade, evitando uma clara expressão de submissão. A amputação pode facilitar o julgamento do cão em exposições, mas não há necessidade de realizá-la em cães domésticos.
domingo, 29 de maio de 2011
Manga larga Machador
UMA RAÇA BRASILEIRA
DESCRIÇÃO
Fundado no Brasil, no Sul do Estado de Minas Gerais, o Mangalarga Marchador tem como função principal a marcha, que é distinta das outras encontradas nos demais marchadores do mundo. A marcha, que é o passo acelerado, se caracteriza por transportar o cavaleiro de maneira cômoda, pois não transmite nele os impactos ocorridos com os animais de trote.
Durante a marcha, o Mangalarga Marchador descreve no ar um semicírculo com os membros anteriores e usa os posteriores como uma alavanca para ter impulso. Marchando, ele alterna os apoios nos sentidos diagonal e lateral, sempre suavizados por um tempo intermediário, o tríplice apoio, momento em que três membros do Mangalarga Marchador tocam o solo ao mesmo tempo.
O andamento genuíno do Mangalarga Marchador é acompanhado de outras importantes características. Temperamento ativo e dócil: pode ser montado por pessoas de qualquer faixa etária e nível de equitação; resistência: grande capacidade para percorrer longas distâncias e enfrentar desafios naturais; inteligência: seu adestramento é fácil e rápido em relação a outras raças de sela; rusticidade: opção de se criar somente em regime de pasto, diminuindo seu custo de produção e manutenção, facilitando seu manejo. A rusticidade é observada também na facilidade de adaptação a quaisquer terrenos e climas como o tropical, temperado ou frio.
Alguns dados de morfologia também são importantes para se reconhecer o Mangalarga Marchador. Ele é leve, mas não deixa de ser forte e musculoso. O conjunto de frente mostra leveza, com a cabeça triangular e o pescoço piramidal. O tronco é forte, com costelas bem arqueadas. Nos membros, os tendões são vigorosos e bem delineados. É um cavalo mediolíneo, com altura mínima de 1,47 e máxima de 1,57 metros, sendo 1,52 a altura ideal.
OBJETIVOS DA RAÇA
Os objetivos da raça – também conseguidos através do adestramento dos animais – são as exposições, os concursos de marcha, o enduro, a lida com o gado e as provas funcionais.
Anualmente são realizados 80 a 100 eventos nos diversos Estados do País, o que comprova a grandeza do Mangalarga Marchador, que gera cerca de 40 mil empregos diretos e mobiliza 200 mil pessoas indiretamente.
A fácil atuação do Mangalarga Marchador frente a obstáculos naturais demonstra sua aptidão nata para o trabalho e esportes em geral. No enduro, os animais da raça têm valorização crescente pela comodidade da marcha, que garante conforto ao cavaleiro, e pela resistência para percorrer longas distâncias.
A Exposição Nacional, a mais importante mostra do Marchador, é realizada desde 1982 pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte, e reúne representantes de todos os Estados. Os cerca de 300 expositores levam à pista mais de 700 animais, todos credenciados anualmente com os títulos de Campeão ou Reservado Campeão nas exposições oficializadas pela entidade em todo o País. A XXII Exposição Nacional acontecerá de 17 a 26 de julho de 2008.
RENDIMENTO DO SEU TRABALHO
A condição de ser um animal resistente, dócil e cômodo e com regularidade permitiu ao Mangalarga Marchador entrar para o Guinness Book, o Livro dos Recordes. Entre maio de 1991 e julho de 1993, três cavaleiros – Jorge Dias Aguiar, 64 anos, Pedro Luiz Dias Aguiar, 60 anos, e o capataz de Pedro, José Reis, 65 anos – e seis animais da raça fizeram uma cavalgada durante aqueles dois anos, entre os pontos mais distantes do Brasil, Chuí, no Rio Grande do Sul, e Oiapoque, no Amapá, pelo projeto "Brasil 14 mil". Com o retorno a São Paulo, percorreram 19.300 quilômetros. Uma das maiores estratégias de marketing feitas com a raça, o projeto acabou transformando-se na "Cavalgada Mercosul - Projeto Brasil 14 mil", com a inclusão da Argentina e Paraguai, totalizando 25.104 quilômetros.
HISTÓRIA DA RAÇA
A raça Mangalarga Marchador é tipicamente brasileira e surgiu há cerca de 200 anos na Comarca do Rio das Mortes, no Sul de Minas, através do cruzamento de cavalos da raça Alter – trazidos da Coudelaria de Alter do Chão, em Portugal – com outros cavalos selecionados pelos criadores daquela região mineira.
A base de formação dos cavalos Alter é a raça espanhola Andaluza, cuja origem étnica vem de cavalos nativos da Península Ibérica, germânicos e berberes. Os cruzamentos dessas raças deram origem a animais de porte elegante, beleza plástica, temperamento dócil e próprios para a montaria.
Os primeiros exemplares da raça Alter chegaram ao Brasil em 1808, com D. João VI, que se transferiu para a Colônia com a família real. Os cavalos dessa raça eram muito valorizados em Portugal e a família real investia em coudelarias (haras) para o aprimoramento da raça. A Coudelaria de Alter foi criada em 1748 por D. João V e viveu momentos de glória durante o século XVIII, formando animais bastante procurados por príncipes e nobres europeus para as atividades de lazer e serviço.
Minas Gerais já se destacava como centro criador de eqüinos desde o século XVIII e a chegada dos cavalos da raça Alter veio aprimorar ainda mais seus criatórios. A Comarca do Rio das Mortes tinha um potencial de ouro muito baixo, mas chamou a atenção dos colonizadores por causa das suas boas condições para a criação dos animais. Havia água em abundância e a vegetação era constituída de matas, capões e ervas pardacentas, adequadas para a produção de forragem.
O Mangalarga Marchador teve como berço a fazenda Campo Alegre, no Sul de Minas. Ela pertencia a Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, a quem é atribuída a responsabilidade pela formação da raça. A fazenda era uma herança de seu pai João Francisco Junqueira. Outro fazendeiro importante na história do Mangalarga Marchador foi José Frausino Junqueira, sobrinho de Gabriel Junqueira. Exímio caçador de veados, José Frausino aprendeu a valorizar os cavalos marchadores por serem resistentes e ágeis para transportá-lo em suas longas jornadas.
Há várias versões para o nome Mangalarga Marchador, mas a mais consistente está relacionada à fazenda Mangalarga, localizada em Pati do Alferes, no Rio de Janeiro. O nome da fazenda era o mesmo de uma serra que existia na região. Seu proprietário era um rico fazendeiro que, impressionado com os cavalos da família Junqueira, adquiriu alguns exemplares para os passeios elegantes realizados no Rio de Janeiro. Quando alguém se interessava pelos animais, ele indicava as fazendas do Sul de Minas. As pessoas procuravam os fazendeiros perguntando pelos cavalos da fazenda Mangalarga e esta referência se transformou em nome. Já o nome Marchador foi acrescentado pelo fato de alguns daqueles cavalos terem a função de marchar em vez de trotar.
Durante a marcha, o Mangalarga Marchador descreve no ar um semicírculo com os membros anteriores e usa os posteriores como uma alavanca para ter impulso. Marchando, ele alterna os apoios nos sentidos diagonal e lateral, sempre suavizados por um tempo intermediário, o tríplice apoio, momento em que três membros do Mangalarga Marchador tocam o solo ao mesmo tempo.
O andamento genuíno do Mangalarga Marchador é acompanhado de outras importantes características. Temperamento ativo e dócil: pode ser montado por pessoas de qualquer faixa etária e nível de equitação; resistência: grande capacidade para percorrer longas distâncias e enfrentar desafios naturais; inteligência: seu adestramento é fácil e rápido em relação a outras raças de sela; rusticidade: opção de se criar somente em regime de pasto, diminuindo seu custo de produção e manutenção, facilitando seu manejo. A rusticidade é observada também na facilidade de adaptação a quaisquer terrenos e climas como o tropical, temperado ou frio.
Alguns dados de morfologia também são importantes para se reconhecer o Mangalarga Marchador. Ele é leve, mas não deixa de ser forte e musculoso. O conjunto de frente mostra leveza, com a cabeça triangular e o pescoço piramidal. O tronco é forte, com costelas bem arqueadas. Nos membros, os tendões são vigorosos e bem delineados. É um cavalo mediolíneo, com altura mínima de 1,47 e máxima de 1,57 metros, sendo 1,52 a altura ideal.
OBJETIVOS DA RAÇA
Os objetivos da raça – também conseguidos através do adestramento dos animais – são as exposições, os concursos de marcha, o enduro, a lida com o gado e as provas funcionais.
Anualmente são realizados 80 a 100 eventos nos diversos Estados do País, o que comprova a grandeza do Mangalarga Marchador, que gera cerca de 40 mil empregos diretos e mobiliza 200 mil pessoas indiretamente.
A fácil atuação do Mangalarga Marchador frente a obstáculos naturais demonstra sua aptidão nata para o trabalho e esportes em geral. No enduro, os animais da raça têm valorização crescente pela comodidade da marcha, que garante conforto ao cavaleiro, e pela resistência para percorrer longas distâncias.
A Exposição Nacional, a mais importante mostra do Marchador, é realizada desde 1982 pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte, e reúne representantes de todos os Estados. Os cerca de 300 expositores levam à pista mais de 700 animais, todos credenciados anualmente com os títulos de Campeão ou Reservado Campeão nas exposições oficializadas pela entidade em todo o País. A XXII Exposição Nacional acontecerá de 17 a 26 de julho de 2008.
RENDIMENTO DO SEU TRABALHO
A condição de ser um animal resistente, dócil e cômodo e com regularidade permitiu ao Mangalarga Marchador entrar para o Guinness Book, o Livro dos Recordes. Entre maio de 1991 e julho de 1993, três cavaleiros – Jorge Dias Aguiar, 64 anos, Pedro Luiz Dias Aguiar, 60 anos, e o capataz de Pedro, José Reis, 65 anos – e seis animais da raça fizeram uma cavalgada durante aqueles dois anos, entre os pontos mais distantes do Brasil, Chuí, no Rio Grande do Sul, e Oiapoque, no Amapá, pelo projeto "Brasil 14 mil". Com o retorno a São Paulo, percorreram 19.300 quilômetros. Uma das maiores estratégias de marketing feitas com a raça, o projeto acabou transformando-se na "Cavalgada Mercosul - Projeto Brasil 14 mil", com a inclusão da Argentina e Paraguai, totalizando 25.104 quilômetros.
HISTÓRIA DA RAÇA
A raça Mangalarga Marchador é tipicamente brasileira e surgiu há cerca de 200 anos na Comarca do Rio das Mortes, no Sul de Minas, através do cruzamento de cavalos da raça Alter – trazidos da Coudelaria de Alter do Chão, em Portugal – com outros cavalos selecionados pelos criadores daquela região mineira.
A base de formação dos cavalos Alter é a raça espanhola Andaluza, cuja origem étnica vem de cavalos nativos da Península Ibérica, germânicos e berberes. Os cruzamentos dessas raças deram origem a animais de porte elegante, beleza plástica, temperamento dócil e próprios para a montaria.
Os primeiros exemplares da raça Alter chegaram ao Brasil em 1808, com D. João VI, que se transferiu para a Colônia com a família real. Os cavalos dessa raça eram muito valorizados em Portugal e a família real investia em coudelarias (haras) para o aprimoramento da raça. A Coudelaria de Alter foi criada em 1748 por D. João V e viveu momentos de glória durante o século XVIII, formando animais bastante procurados por príncipes e nobres europeus para as atividades de lazer e serviço.
Minas Gerais já se destacava como centro criador de eqüinos desde o século XVIII e a chegada dos cavalos da raça Alter veio aprimorar ainda mais seus criatórios. A Comarca do Rio das Mortes tinha um potencial de ouro muito baixo, mas chamou a atenção dos colonizadores por causa das suas boas condições para a criação dos animais. Havia água em abundância e a vegetação era constituída de matas, capões e ervas pardacentas, adequadas para a produção de forragem.
O Mangalarga Marchador teve como berço a fazenda Campo Alegre, no Sul de Minas. Ela pertencia a Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, a quem é atribuída a responsabilidade pela formação da raça. A fazenda era uma herança de seu pai João Francisco Junqueira. Outro fazendeiro importante na história do Mangalarga Marchador foi José Frausino Junqueira, sobrinho de Gabriel Junqueira. Exímio caçador de veados, José Frausino aprendeu a valorizar os cavalos marchadores por serem resistentes e ágeis para transportá-lo em suas longas jornadas.
Há várias versões para o nome Mangalarga Marchador, mas a mais consistente está relacionada à fazenda Mangalarga, localizada em Pati do Alferes, no Rio de Janeiro. O nome da fazenda era o mesmo de uma serra que existia na região. Seu proprietário era um rico fazendeiro que, impressionado com os cavalos da família Junqueira, adquiriu alguns exemplares para os passeios elegantes realizados no Rio de Janeiro. Quando alguém se interessava pelos animais, ele indicava as fazendas do Sul de Minas. As pessoas procuravam os fazendeiros perguntando pelos cavalos da fazenda Mangalarga e esta referência se transformou em nome. Já o nome Marchador foi acrescentado pelo fato de alguns daqueles cavalos terem a função de marchar em vez de trotar.
Padrão da raça
Aparência geral
Porte médio, ágil, estrutura forte e bem proporcionada, expressão vigorosa e sadia, visualmente leve na aparência, pele fina e lisa, pelos finos, lisos e sedosos, temperamento ativo e dócil.Altura
- Para machos a ideal é de 1,52 m, admitindo-se para o registro definitivo a mínima de 1,47 m e a máxima de 1,57 m.
- Para fêmeas a ideal é de 1,46 m, admitindo-se para o registro definitivo a mínima de 1,40 m e a máxima de 1,54 m.
Cabeça
- Forma: triangular, bem delineada, média e harmoniosa, fronte larga e plana;
- Perfil: retilíneo na fronte e de retilíneo a sub-côncavo no chanfro;
- Olhos: afastados e expressivos, grandes, salientes, escuros e vivos, pálpebras finas e flexíveis;
- Orelhas: médias, móveis, paralelas, bem implantadas, dirigidas para cima, de preferência com as pontas ligeiramente voltadas para dentro;
- Garganta: larga e bem definida;
- Boca: de abertura média, lábios finos, móveis e firmes;
- Narinas: grandes, bem abertas e flexíveis;
- Ganachas: afastadas e descarnadas.
Pescoço
De forma piramidal, leve em sua aparência geral, proporcional, oblíquo, de musculatura forte, apresentando equilíbrio e flexibilidade, com inserções harmoniosas, sendo a do tronco no terço superior do peito, admitindo-se, nos machos, ligeira convexidade na borda dorsal - como expressão de caráter sexual secundário - crinas ralas, finas e sedosas.Tronco
- Cernelha: bem definida, longa, proporcionando boa direção à borda dorsal do pescoço;
- Peito : profundo, largo, musculoso e não saliente;
- Costelas: longas, arqueadas, possibilitando boa amplitude torácica;
- Dorso: de comprimento médio, reto, musculado, proporcional, harmoniosamente ligado à cernelha e ao lombo;
- Lombo: curto, reto, proporcional, harmoniosamente ligado ao dorso e à garupa, coberto por forte massa muscular;
- Ancas: simétricas, proporcionais e bem musculadas;
- Garupa: longa, proporcional, musculosa, levemente inclinada, com a tuberosidade sacral pouco saliente e de altura não superior à da cernelha;
- Cauda: de inserção média, bem implantada, sabugo curto, firme, dirigido para baixo, de preferência com a ponta ligeiramente voltada para cima quando o animal se movimenta. Cerdas finas, ralas e sedosas.
Membros anteriores
- Espáduas: longas, largas, oblíquas, musculadas, bem implantadas, apresentando amplitude de movimentos;
- Braços: longos, musculosos, bem articulados e oblíquos;
- Antebraços: longos, musculosos, bem articulados, retos e verticais;
- Joelhos: largos, bem articulados e na mesma vertical do antebraço;
- Canelas: retas, curtas, descarnadas, verticais, com tendões fortes e bem delineados;
- Boletos: definidos e bem articulados;
- Quartelas: de comprimento médio, fortes, oblíquas e bem articuladas;
- Cascos: médios, sólidos, escuros ou claros e arredondados.
- Aprumos: corretos.
Membros posteriores
- Coxas: musculosas e bem inseridas;
- Pernas: fortes, longas, bem articuladas e aprumadas;
- Jarretes: descarnados, firmes, bem articulados e aprumados;
- Canelas: retas, curtas, descarnadas, verticais, com tendões fortes e bem delineados;
- Boletos: definidos e bem articulados;
- Quartelas: de comprimento médio, fortes, oblíquas e bem articuladas;
- Cascos: médios, escuros e arredondados;
- Aprumos: corretos.
Ação
- Passo: andamento marchado, simétrico, de baixa velocidade, a quatro tempos, com apoio alternado dos bípedes laterais e diagonais, sempre intercalados por tempo de tríplice apoio.
- Galope: andamento saltado, de velocidade média, assimétrico, a quatro tempos, cuja sequência de apoios se inicia com um posterior, seguido do bípede diagonal colateral e se completa com o anterior oposto.
Andamento
- Marcha: andamento marchado, simétrico, a quatro tempos, com apoio alternado dos bípedes laterais e diagonais, sempre intercalados por momentos de tríplice apoio.
- Características ideais: regular, elástico, com ocorrência de sobrepegada ou ultrapegada, equilibrado, com avanço sempre em diagonal e tempos de apoio dos bípedes diagonais maiores que laterais, movimento discreto de anteriores, descrevendo semicírculo visto de perfil, boa flexibilidade de articulações.
Expressão e caracterização
O que exprime e caracteriza a raça em sua cabeça, aparência geral e conformação.terça-feira, 24 de maio de 2011
TRIBUTO A UM CÃO "O melhor amigo do homem o cão"
“...O mais altruísta dos amigos que um homem pode ter neste mundo egoísta, que nunca o abandona e nunca ostra ingratidão ou deslealdade, é o cão”.
“Senhores, o cão permanece com seu dono na prosperidade e na pobreza, na saúde e na doença. Ele dormirá no chão frio, onde os ventos infernais sopram e a neve se lança impetuosamente. Quando só ele estiver ao lado de seu dono, ele beijará a mão que não tem alimento a oferecer, ele lamberá as feridas e as dores que aparecerem nos encontros com a violência do mundo. Ele guarda o seu sono de seu pobre dono como se fosse um príncipe. Quando todos seus amigos o abandonarem, o cão permanecerá. Quando a riqueza desaparece e a reputação se despedaça, ele é constante em seu amor como o Sol na sua jornada através do firmamento. Se a fortuna arrasta o dono para o exílio, o desamparo e o desabrigo, o cão fiel pede o privilégio maior de acompanhá-lo, para protegê-lo contra o perigo, para lutar seus inimigos. E quando a ultima cena se apresenta, a morte o leva em seus braços e seu corpo é deixado na laje fria, não importa que todos os amigos sigam seu caminho: lá ao lado de sua sepultura se encontrará seu nobre cão, a cabeça entre as patas , os olhos tristes mas em atenta observação, fé e confiança mesmo a morte"
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Prece do cavalo
Ao meu amo, ofereço minha oração: dá-me comida e cuida de mim, e quando a jornada terminar – dá-me abrigo, uma cama limpa e seca e uma baia ampla para descansar em conforto.
Fala comigo – tua voz muitas vezes significa para mim o mesmo que as rédeas
Afaga-me, as vezes, para que te possa servir com mais alegria e aprenda a te amar.
Fala comigo – tua voz muitas vezes significa para mim o mesmo que as rédeas
Afaga-me, as vezes, para que te possa servir com mais alegria e aprenda a te amar.
Não maltrates a minha boca com freio e não me faças correr ao subir um morro.
Nunca – eu te suplica – me agridas ou me espanque quando não entender o que queres de mim, mas dá-me uma oportunidade de te compreender.
E, quando não for obediente ao teu comando, vê se algo não está correto nos meus arreios, ou maltratando meus pés.
E, finalmente, quando a minha utilidade se acabar, não me deixes morrer de frio ou à mingua nem me vendas para alguém cruel para ser lentamente torturado ou morrer de fome.Nunca – eu te suplica – me agridas ou me espanque quando não entender o que queres de mim, mas dá-me uma oportunidade de te compreender.
E, quando não for obediente ao teu comando, vê se algo não está correto nos meus arreios, ou maltratando meus pés.
Mas, bondosamente, meu amo, sacrifica-me tu mesmo e teu Deus te recompensará para sempre.
Não me julgues irreverente se te peço isto, em nome d’Aquele que também nasceu num estábulo.
Não me julgues irreverente se te peço isto, em nome d’Aquele que também nasceu num estábulo.
Padrão QUARTO DE MILHA PO
APARÊNCIA - de força e tranquilidade. Quando não trabalhando, deve conservar-se calmo, mantendo a própria força sob controle. Na posição parado, mantém-se reunido, com os posteriores sob a massa, apoiando nos quatro pés, podendo partir rapidamente em qualquer direção.
PELAGEM - admite-se que a pelagem do Quarto de Milha possa ser alazã, alazã tostada, baia, baia amarilha ou palomina, castanha, rosilha, tordilha, lobuna, preta e zaina. Não serão admitidos, para registro, animais pampas, pintados e brancos, em todas as suas variedades.
ANDAMENTO - harmonioso, em reta, natural, baixo. O pé é levantado livremente e recolocado de uma só vez no solo, constituindo-se no trote de campo.
ALTURA - são cavalos cuja altura é, em média, de 1,50 m. São robustos e muito musculados.
PESO - 500 quilogramas, em média.
CABEÇA - pequena e leve. Em posição normal, deve-se ligar ao pescoço em ângulo de 45º. Perfill anterior reto.
FACES - cheias, grandes, muito musculosas, redondas e chatas, vistas de lado; discretamente convexas e abertas de dentro para fora, vista de frente, o que proporciona ganachas bem mais largas que a garganta. Desta forma, a flexão da cabeça é muito acentuada, permitindo grande obediência às rédeas. FRONTE - ampla.
ORELHAS - pequenas, alertas, bem distanciadas entre si.
OLHOS - grandes e, devido ao fato de a testa ser larga, bem afastados entre si permitindo um amplo campo visual, tanto para a frente como para trás, ao mesmo tempo, com o mesmo olho.
NARINAS - grandes.
BOCA - pouco profunda, permitindo grande sensibilidade às embocaduras.
FOCINHO - pequeno.
PESCOÇO - comprimento médio. Deve inserir-se no tronco em ângulo de 45º porém, bem destacado do mesmo. Somente a JUNÇÃO entre o pescoço e a cernelha deve ser gradual.
O BORDO INFERIOR - do pescoço é comparativamente reto e deve destacar-se nitidamente do tronco assegurando flexibilidade.
O BORDO SUPERIOR - é reto, quando o cavalo está com a cabeça na posição normal.
GARGANTA - estreita, permitindo grande obediência às rédeas.
MUSCULATURA - bem pronunciada, tanto vista de lado, como de cima. As fêmeas têm pescoço proporcionalmente mais longo, garganta mais estreita e desenvolvimento muscular menor. O Quarto de Milha, quando em trabalho, mantém a cabeça baixa, podendo, assim, usá-la melhor e permitindo ao cavaleiro uma perfeita visão sobre ela.
TRONCO - da cernelha ao lombo deve ser curto e bem musculado: Não "selado" especialmente nos animais de lida. Isto permite mudanças rápidas de direção e grande resistência ao peso do cavaleiro e arreamentos. De perfil, é aceitável o declive gradual de 5º a 8º da garupa à base da cernelha. O vértice da cernelha e a junção do lombo com a garupa devem estar aproximadamente no mesmo nível.
CERNELHA - bem definida, de altura e espessura médias.
DORSO - bem musculado ao lado das vértebras e, visto de perfil, com muita discreta inclinação de trás para frente. Tendo aparência semi-chata, o arreamento comum deve cobrir toda essa área.
LOMBO - curto, com musculatura acentuadamente forte.
GARUPA - longa, discretamente inclinada, para permitir ao animal manter os posteriores normalmente embaixo da massa (engajamento natural).
PEITO - profundo e amplo. O peito visto de perfil, deve ultrapassar nitidamente a linha dos antebraços, estreitando-se porém, no ponto superior da curvatura, de forma a diferenciar-se nitidamente do pescoço. Vista de frente, a interaxila tem forma de "V" invertido, devido à desenvolvida musculatura dos braços e antebraços.
TÓRAX - amplo, com costelas largas, próximas, inclinadas, elásticas. O cilhadouro deve ser bem mais baixo que o codilho.
Membros Anteriores
ESPÁDUA - deve ter ângulo de aproximadamente 45º , denotado, equilíbrio e permitindo a absorção dos choques transmitidos pelos membros.
BRAÇOS - musculosos, interna e externamente.
ANTEBRAÇOS - o prolongamento da musculatura interna dos braços proporciona ao bordo inferior do peito, quando visto de frente, a forma de "V" invertido, dando ao cavalo a aparência atlética e saudável. Externamente, a musculatura do antebraço também é pronunciada. O comprimento do antebraço é um terço a um quarto maior que a canela.
JOELHOS - vistos de frente são cheios, grandes e redondos; vistos de perfil, retos e sem desvios.
CANELAS - não muito curtas. Vistas de lado, são chatas, seguindo o prumo do joelho ao boleto; vista de frente, igualmente sem desvios.
QUARTELAS - de comprimento médio, limpas, em ângulo de 45º, idêntico a da espádua, e continuam pelos cascos com a mesma inclinação.
CASCOS - de tamanho médio, formato aproximadamente semi-circular, com talões bem afastados, sem desvios.
Membros Posteriores
COXAS - longas, largas, planas, poderosas, bem conformadas, fortemente musculadas, mais largas que a garupa.
SOLDRA - recoberta por musculatura bem destacada, poderosa.
PERNAS - muito musculosas. Essencialmente importante é o desenvolvimento muscular homogêneo, tanto interna, quanto externamente.
JARRETES - baixos. Por trás, são largos, limpos, aprumados; de perfil, largos, poderosos, estendendo-se em retaaté os boletos.
CANELAS - mais largas, discretamente mais longas e mais grossas que as anteriores. De lado, são chatas. São convenientes canelas mais curtas, tornando o jarrete mais próximo do solo, permitindo voltas rápidas e paradas curtas.
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