A musica do sul não é muito conhecida no Brasil devido a sua originalidade que fala das coisas do sul mesmo, mas no sul existe muitas coisas boas que são retradas na musica gaucha e é por isso que estou aqui fazendo uma pequena homenagem a esse gaucho de alma e mente que canta o puro campeirismo.
Fabio Paizani
Musicas:
Cadela Baia
Mano Lima
Composição : Mano LimaDeixo que corra a vontade embalo o corpo pra golpear
Dou-lhe um tirão lá no fundo da invernada
E outro aqui na chegada e nesse já faço esbarrar
Conto com a sorte e com minha cadela baia
Que ás vezes a pobre me ajuda e outras vezes me atrapaia
Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, e eu mesmo espanto
Depois que eu salto pra arriba nos arreios eu me garanto
Depois que eu boto a curva da perna no arreio
Pode frouxar minha cadela só que rache pelo meio
A minha cadela sai pegando pelas ventas
E afirmo na soiteira e abraço nas ferramentas
Pra quem não sabe meu apelido é polvadeira
E desde que vim da fronteira dou pau em égua aporreada
Meu professor foi o maragato Antenor
Que mora ali no corredor pra diante da encruzilhada
Quando Eu Me For
Mano Lima
nem o dia, nem a hora
chega sem fazer rodeio
levando poeira embora
Quando eu me for da terra
Deus me transforme em capim
pra ver um potro berrando
pisando em riba de mim
Também não quero velório
só um simples galho de flor
pra que descanse sentindo
o cheiro do corredor
Indiada não levem a mal
e me enterrem na mangueira
pra ver uma tropa morruda
se empurrando na porteira
Quando nas noites de lua
uma luz brilhar o tapume
serei eu piscando os zóio
no corpo de um vagalume
Quero uma iguara pastando
e um sinuelo a tarde aos berros
e um pingo coçando a cara
na minha cruz de pau-ferro
Na minha cruz de pau-ferro
chega e te apeia, parceiro
te espera um cantil de canha
e o canto de um joão-barreiro
Lobisomem Do Arvoredo
Mano Lima
Todo mundo tinha medo
Foi meu pai que me contou
Que uma vez ele posou e se encontrou com a bicharedo
Sexta-feira lua cheia,
E ele posou lá sózinho
De repente viu uma sombra,
Pois era a Lobisoma com seis lobisominhos.
A Lobisoma bem tetuda
Tava dando de mamá
Ele saiu de mansinho e pegou o Lobisominho
E trouxe pra criar
Ele pegou o Lobisomem
E trouxe pra criar guacho
Hoje o bicho tá famoso, tá vivendo pelo povo
E toca Gaita de 8 baixo
O Lobisomem do Arvoredo
Todo mundo tinha medo
Foi meu pai que me contou
Que uma vez ele posou e se tocou pro "bixaredo"
Hoje o bicho tá famoso
Na profissão até já tem nome
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
na minha opinião a melhor:
Tipo Emburrado
Mano Lima
Composição : Mano Lima"Eu sou um homem complicado, nervoso e meio emburrado
chego levantar chorando, se durmo com os pé destapado"
Se chegarem no meu rancho, pra pedir sestiada ou poso
Não cheguem de a pé e nem de moto, porque eu lhe boto os cachorro
Cheguem bem a cavalo, de pingo alçado no freio
(2x)Que o dia de vento norte, amanheço mais azedo.
Conheço índio gaucho, campeiro e caprichoso
E o cavalo bem cuidado, conheço 'inté' pelo toso
Pode ser ponta de lança, currutillo destopetiado
Só por favor não me cheguem é com cavalo pisado
Buçal e cabresto forte, não ate o pingo na rédea
(2x)E agora preste a atenção, que aqui vai mais uma trédia.
"Use espora no garrão, nada de garrão liso
Faca na cintura, mas que não seja cutilho
Que dê pra fazer um espeto e abrir um peito de chiru
Que tenha o cabo leviano, pra não saltar da cintura
Palmo e meio de folha, e a bainha de couro
Que tenha o cabo quadrado, pra não virar no estouro."
Bombacha larga ou estreita, de dois pano ou quatro pano
Mas que seja Rio Grandense, nada de países hermanos
Use com os punho abotoado, ou então arremangado
Porque os punho de arrasto, é sinal de relaxado
Um índio que se arregaça, que se manda pros banhado
Laça um touro sozinho, maneia e deixa maneado
Esse é o perfil do Rio Grande, templa velha do passado.
Clique aqui para ver as letras de todas as musicas desse talra
quem poder fassa melhor
chego levantar chorando, se durmo com os pé destapado"
Se chegarem no meu rancho, pra pedir sestiada ou poso
Não cheguem de a pé e nem de moto, porque eu lhe boto os cachorro
Cheguem bem a cavalo, de pingo alçado no freio
(2x)Que o dia de vento norte, amanheço mais azedo.
Conheço índio gaucho, campeiro e caprichoso
E o cavalo bem cuidado, conheço 'inté' pelo toso
Pode ser ponta de lança, currutillo destopetiado
Só por favor não me cheguem é com cavalo pisado
Buçal e cabresto forte, não ate o pingo na rédea
(2x)E agora preste a atenção, que aqui vai mais uma trédia.
"Use espora no garrão, nada de garrão liso
Faca na cintura, mas que não seja cutilho
Que dê pra fazer um espeto e abrir um peito de chiru
Que tenha o cabo leviano, pra não saltar da cintura
Palmo e meio de folha, e a bainha de couro
Que tenha o cabo quadrado, pra não virar no estouro."
Bombacha larga ou estreita, de dois pano ou quatro pano
Mas que seja Rio Grandense, nada de países hermanos
Use com os punho abotoado, ou então arremangado
Porque os punho de arrasto, é sinal de relaxado
Um índio que se arregaça, que se manda pros banhado
Laça um touro sozinho, maneia e deixa maneado
Esse é o perfil do Rio Grande, templa velha do passado.
Clique aqui para ver as letras de todas as musicas desse talra
Nenhum comentário:
Postar um comentário