as musicas por si só ja contam o taura que é esse nome da musica gaucha "baitaca"
"Conservo o sistema antigo e a nossa estampa campeira quem foi cria missioneira, segue essa estrada comigo"
musicas que mais gosto:
A Evolução Me Entristece
Baitaca
Minha cama, onde eu sesteio é o berço da tradição
Eu sou contra a evolução, preste atenção no que eu digo,
Conservo o sistema antigo e a nossa estampa campeira
Quem foi cria missioneira, segue essa estrada comigo
Aonde eu abro esse meu peito quem canta pouco se afasta
O modernismo se entrega sob os meus pés ele se arrasta
Eu sou a bandeira do Rio Grande, sou missioneiro e me basta.
Os gaúchos, de hoje em dia, esqueceram o campeirismo
Se entregaram ao modernismo, estão perdendo o apego
Quando carneiam um borrego, cortam a pele pelo meio
Botam em cima dos arreios uma garra de pelego.
Gauchada do Rio Grande, vamos se unir mais um pouco
Não usem bombacha estreita porque isso é traje pra louco
E o chapéu muito pequeno só serve pra juntar coco.
Tem jovem se destruindo e ainda pensa que é feliz
Respiram um pó no nariz já fica louco e se anseia
Bota uma argola na orelha que é pra enfeitar o esqueleto
Um silicone nos teto e um rabicó nas gadelha
Tem magrinho esgualepado, pensa que agüenta o repuxo
Só calça tênis de marca e veste terno de luxo
Se traja uma vez por ano e se considera gaúcho
Tem prendas no meu Rio Grande fugindo da nossa trilha
Bancando ser de família, usando roupa indecente
Só com uma tira na frente que um xucro vê e se apavora
Com quase tudo de fora não tem respeito que agüente
Domingo no CTG se atraca no barifum
Mas quando é Segunda-feira bota um vestuário comum
E desfila mundo afora mostrando perna e bumbum
Conheci um tipo, apelidado de Tico
Gostava de meter o bico em baile, festa e carrera
Torto, careca, tipo grosso e tabacudo
Fedorento e cabeçudo e tudo levado a casqueira
Analfabeto, mal vestido e sem valor
Metido a conquistador, apaixonado por fandango
Tomava um trago e depois que se embriagava
Pagava a entrada e entrava e já seguia esculhambando
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Que a mulherada promete te dar o fim
Tipo tarado, enxerga mulher já se avança
Vá pedi pro segurança agarrá o Tico pra mim
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
O Tico véio é desses criado em bombacha
Bebe um pouco e se emborracha e começa a fazer folia
Até nos quarto, Tico vem e Tico vai
E naquele entra e sai, incomoda até clariá o dia
Num canto escuro que o segurança não viu
O bagaceira cuspiu nas pernas de uma senhora
Pois só Deus sabe a vergonha que eu passei
Embrabeci e me invoquei, tirei o Tico pra fora
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Vê se me entende, por incrível que pareça
Vi uma mulher gritar no meio do povo
Que se tu entrar de novo te dá um táio na cabeça
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
Lá pelas tantas o Tico se revoltou
Embrabeceu e levantou, tipo lacaio e fiasqueiro
Chamou o porteiro de beiçudo e boca-torta
Escarrou grosso na porta já loco pra entrar pra dentro
Disse o porteiro, índio de muita coragem
Já falei com a patronagem, aqui tu não volta mais
Se revoltaram e fizeram-lhe um tempo quente
Cuidavam o Tico na frente e o Tico entrava por trás.
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Garra capricho e não me volta mais pra sala
Que eu já rezei pedindo perdão pra Cristo
Porque eu nunca tinha visto um tipo da tua igual
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
Eu sou contra a evolução, preste atenção no que eu digo,
Conservo o sistema antigo e a nossa estampa campeira
Quem foi cria missioneira, segue essa estrada comigo
Aonde eu abro esse meu peito quem canta pouco se afasta
O modernismo se entrega sob os meus pés ele se arrasta
Eu sou a bandeira do Rio Grande, sou missioneiro e me basta.
Os gaúchos, de hoje em dia, esqueceram o campeirismo
Se entregaram ao modernismo, estão perdendo o apego
Quando carneiam um borrego, cortam a pele pelo meio
Botam em cima dos arreios uma garra de pelego.
Gauchada do Rio Grande, vamos se unir mais um pouco
Não usem bombacha estreita porque isso é traje pra louco
E o chapéu muito pequeno só serve pra juntar coco.
Tem jovem se destruindo e ainda pensa que é feliz
Respiram um pó no nariz já fica louco e se anseia
Bota uma argola na orelha que é pra enfeitar o esqueleto
Um silicone nos teto e um rabicó nas gadelha
Tem magrinho esgualepado, pensa que agüenta o repuxo
Só calça tênis de marca e veste terno de luxo
Se traja uma vez por ano e se considera gaúcho
Tem prendas no meu Rio Grande fugindo da nossa trilha
Bancando ser de família, usando roupa indecente
Só com uma tira na frente que um xucro vê e se apavora
Com quase tudo de fora não tem respeito que agüente
Domingo no CTG se atraca no barifum
Mas quando é Segunda-feira bota um vestuário comum
E desfila mundo afora mostrando perna e bumbum
História Do Tico Loco
Baitaca
Gostava de meter o bico em baile, festa e carrera
Torto, careca, tipo grosso e tabacudo
Fedorento e cabeçudo e tudo levado a casqueira
Analfabeto, mal vestido e sem valor
Metido a conquistador, apaixonado por fandango
Tomava um trago e depois que se embriagava
Pagava a entrada e entrava e já seguia esculhambando
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Que a mulherada promete te dar o fim
Tipo tarado, enxerga mulher já se avança
Vá pedi pro segurança agarrá o Tico pra mim
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
O Tico véio é desses criado em bombacha
Bebe um pouco e se emborracha e começa a fazer folia
Até nos quarto, Tico vem e Tico vai
E naquele entra e sai, incomoda até clariá o dia
Num canto escuro que o segurança não viu
O bagaceira cuspiu nas pernas de uma senhora
Pois só Deus sabe a vergonha que eu passei
Embrabeci e me invoquei, tirei o Tico pra fora
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Vê se me entende, por incrível que pareça
Vi uma mulher gritar no meio do povo
Que se tu entrar de novo te dá um táio na cabeça
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
Lá pelas tantas o Tico se revoltou
Embrabeceu e levantou, tipo lacaio e fiasqueiro
Chamou o porteiro de beiçudo e boca-torta
Escarrou grosso na porta já loco pra entrar pra dentro
Disse o porteiro, índio de muita coragem
Já falei com a patronagem, aqui tu não volta mais
Se revoltaram e fizeram-lhe um tempo quente
Cuidavam o Tico na frente e o Tico entrava por trás.
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Garra capricho e não me volta mais pra sala
Que eu já rezei pedindo perdão pra Cristo
Porque eu nunca tinha visto um tipo da tua igual
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
Campeiro que Canta Triste
Baitaca
Composição : BaitacaOlhei um resto de campo e escrevi esta canção
O que me faz cantar triste é esta destruição
Tão acabando nossos campos,estão arando nosso chão
E quando eu canto me arrepia e me dói no coração
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
Os mato grande da estância já estã otudo derrubado
Onde eu comia guavirova e ariticum e procurava gado alçado
As nossas casas selvagens já não existe mais nada
Bicho de pelo e de pena tão morrendo nas lavoura invenenada
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
Estância grande são poucas,tão repartida em piquete
Os domadores tão mudados,existem poucos ginetes
Já não golpeiam mais no queixo potranca chucra ou bagual
Tão estragando os cavalos com esta doma racional
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
A agricultura tá acabando com a parte financeira desse povo
Este meu verso é um apelo pra que voltem para a pecuária de novo
Pois o meu canto é realidade,é cerne de cabriúva
Gado não seca com o sol,meu patrão nem apodrece com a chuva
O que me faz cantar triste é esta destruição
Tão acabando nossos campos,estão arando nosso chão
E quando eu canto me arrepia e me dói no coração
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
Os mato grande da estância já estã otudo derrubado
Onde eu comia guavirova e ariticum e procurava gado alçado
As nossas casas selvagens já não existe mais nada
Bicho de pelo e de pena tão morrendo nas lavoura invenenada
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
Estância grande são poucas,tão repartida em piquete
Os domadores tão mudados,existem poucos ginetes
Já não golpeiam mais no queixo potranca chucra ou bagual
Tão estragando os cavalos com esta doma racional
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
A agricultura tá acabando com a parte financeira desse povo
Este meu verso é um apelo pra que voltem para a pecuária de novo
Pois o meu canto é realidade,é cerne de cabriúva
Gado não seca com o sol,meu patrão nem apodrece com a chuva
Bagual Sem Freio
Baitaca
Composição : BaitacaDe crina e cola aparada
Sai rebolhando o toco
Jeito de guapo e de louco
Para cantar pro meu povo
Comigo não tem retovo
Isso é um Dom que Deus me deu
E pra ser bagual que nem eu
É só que eu nasça de novo
A trotesito em me vou
Entre coxilha e canhada
Eu nunca tive invernada
Por mais distante que eu ande
Meu verso xucro me expande
E um pensamento me resta
Que todo bagual que presta
É cria do meu Rio Grande
Nos campos do meu Rio Grande
O meu lombo não se arca
Sou sem bocal e sem marca
Trouxe de berço esta sina
Na minha terra sulina
Eu passo noites de ronda
Patudo e anca redonda
Com maçaroca na crina
Eu cruzo serra e fronteira
Vou até no litoral
Sem maneia e sem buçal
Sem nenhum tento de arreio
Em campo em que eu pastoreio
Erva braba não me mata
Por eu ser solto das patas
Me chamam bagual sem freio
Aqui mais letras de musicas desse taura
Sai rebolhando o toco
Jeito de guapo e de louco
Para cantar pro meu povo
Comigo não tem retovo
Isso é um Dom que Deus me deu
E pra ser bagual que nem eu
É só que eu nasça de novo
A trotesito em me vou
Entre coxilha e canhada
Eu nunca tive invernada
Por mais distante que eu ande
Meu verso xucro me expande
E um pensamento me resta
Que todo bagual que presta
É cria do meu Rio Grande
Nos campos do meu Rio Grande
O meu lombo não se arca
Sou sem bocal e sem marca
Trouxe de berço esta sina
Na minha terra sulina
Eu passo noites de ronda
Patudo e anca redonda
Com maçaroca na crina
Eu cruzo serra e fronteira
Vou até no litoral
Sem maneia e sem buçal
Sem nenhum tento de arreio
Em campo em que eu pastoreio
Erva braba não me mata
Por eu ser solto das patas
Me chamam bagual sem freio
Aqui mais letras de musicas desse taura
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