Lida com cavalos e demais
Neste blog irei responder perguntas sobre cavalos e suas tradiçoes...
sábado, 2 de junho de 2012
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Muares
Os muares são a cruza da égua com o jumento, que originam a mula ou o burro, que são animais extremamente temperamentais e sistemáticos. Os muares são animais que quando pegam bardas são de difícil lida, mais quando pegam confiança em alguém se firmam no companheirismo.
Eles são mais fortes que os cavalos e mais resistentes, alem disso comem menos que a maioria dos cavalos e em geral não precisam de ferrar.
As mulas e os burros são em geral menores mais orelhudos e mais divagares que os cavalos.
Vejam a baixo fotos dessa bicharada.
Eles são mais fortes que os cavalos e mais resistentes, alem disso comem menos que a maioria dos cavalos e em geral não precisam de ferrar.
As mulas e os burros são em geral menores mais orelhudos e mais divagares que os cavalos.
Vejam a baixo fotos dessa bicharada.
Mals tratos a cavalhada
Queridos leitores, vim hoje aqui falar um pouco sobre o descaso dos carroceiros da nossa cidade "Lages" nesse inverno parece que cada vez mais os animais estão sendo judiados e maltratados. Cavalos que quanto mais magros mais trabalham, -não sei por que; eu por gostar de cavalos fico triste quando vejo um cavalo deitado na rua atado em sua carroça, por não aguentar mais o peso, e algumas vezes até mortos. Sei que muita gente vive disso mais não verem que com fome e maltratados os cavalos não tem condições de trabalharem, o pior é não ter uma fiscalização que puna os desrespeitos a nossos amigos.
Os cavalos também presisam ser alimentados pra trabalhar, alem disso não podem ser submetidos a escravidão.
Então pessoal peço que todos ajudem a conscientizar os carroceiros e a denunciar os maus tratos, já que não tem fiscais pra isso, nos mesmos temos que ajudar esses animais que já foram muito utilizados para a revolução do mundo e que agora estão sendo judiados.
Atenciosamente: Fabio Paizani
domingo, 19 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
Baitaca
Outro taura do sul que canta com origem e função alem de alegrar a todos...
as musicas por si só ja contam o taura que é esse nome da musica gaucha "baitaca"
"Conservo o sistema antigo e a nossa estampa campeira quem foi cria missioneira, segue essa estrada comigo"
musicas que mais gosto:
as musicas por si só ja contam o taura que é esse nome da musica gaucha "baitaca"
"Conservo o sistema antigo e a nossa estampa campeira quem foi cria missioneira, segue essa estrada comigo"
musicas que mais gosto:
A Evolução Me Entristece
Baitaca
Minha cama, onde eu sesteio é o berço da tradição
Eu sou contra a evolução, preste atenção no que eu digo,
Conservo o sistema antigo e a nossa estampa campeira
Quem foi cria missioneira, segue essa estrada comigo
Aonde eu abro esse meu peito quem canta pouco se afasta
O modernismo se entrega sob os meus pés ele se arrasta
Eu sou a bandeira do Rio Grande, sou missioneiro e me basta.
Os gaúchos, de hoje em dia, esqueceram o campeirismo
Se entregaram ao modernismo, estão perdendo o apego
Quando carneiam um borrego, cortam a pele pelo meio
Botam em cima dos arreios uma garra de pelego.
Gauchada do Rio Grande, vamos se unir mais um pouco
Não usem bombacha estreita porque isso é traje pra louco
E o chapéu muito pequeno só serve pra juntar coco.
Tem jovem se destruindo e ainda pensa que é feliz
Respiram um pó no nariz já fica louco e se anseia
Bota uma argola na orelha que é pra enfeitar o esqueleto
Um silicone nos teto e um rabicó nas gadelha
Tem magrinho esgualepado, pensa que agüenta o repuxo
Só calça tênis de marca e veste terno de luxo
Se traja uma vez por ano e se considera gaúcho
Tem prendas no meu Rio Grande fugindo da nossa trilha
Bancando ser de família, usando roupa indecente
Só com uma tira na frente que um xucro vê e se apavora
Com quase tudo de fora não tem respeito que agüente
Domingo no CTG se atraca no barifum
Mas quando é Segunda-feira bota um vestuário comum
E desfila mundo afora mostrando perna e bumbum
Conheci um tipo, apelidado de Tico
Gostava de meter o bico em baile, festa e carrera
Torto, careca, tipo grosso e tabacudo
Fedorento e cabeçudo e tudo levado a casqueira
Analfabeto, mal vestido e sem valor
Metido a conquistador, apaixonado por fandango
Tomava um trago e depois que se embriagava
Pagava a entrada e entrava e já seguia esculhambando
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Que a mulherada promete te dar o fim
Tipo tarado, enxerga mulher já se avança
Vá pedi pro segurança agarrá o Tico pra mim
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
O Tico véio é desses criado em bombacha
Bebe um pouco e se emborracha e começa a fazer folia
Até nos quarto, Tico vem e Tico vai
E naquele entra e sai, incomoda até clariá o dia
Num canto escuro que o segurança não viu
O bagaceira cuspiu nas pernas de uma senhora
Pois só Deus sabe a vergonha que eu passei
Embrabeci e me invoquei, tirei o Tico pra fora
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Vê se me entende, por incrível que pareça
Vi uma mulher gritar no meio do povo
Que se tu entrar de novo te dá um táio na cabeça
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
Lá pelas tantas o Tico se revoltou
Embrabeceu e levantou, tipo lacaio e fiasqueiro
Chamou o porteiro de beiçudo e boca-torta
Escarrou grosso na porta já loco pra entrar pra dentro
Disse o porteiro, índio de muita coragem
Já falei com a patronagem, aqui tu não volta mais
Se revoltaram e fizeram-lhe um tempo quente
Cuidavam o Tico na frente e o Tico entrava por trás.
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Garra capricho e não me volta mais pra sala
Que eu já rezei pedindo perdão pra Cristo
Porque eu nunca tinha visto um tipo da tua igual
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
Eu sou contra a evolução, preste atenção no que eu digo,
Conservo o sistema antigo e a nossa estampa campeira
Quem foi cria missioneira, segue essa estrada comigo
Aonde eu abro esse meu peito quem canta pouco se afasta
O modernismo se entrega sob os meus pés ele se arrasta
Eu sou a bandeira do Rio Grande, sou missioneiro e me basta.
Os gaúchos, de hoje em dia, esqueceram o campeirismo
Se entregaram ao modernismo, estão perdendo o apego
Quando carneiam um borrego, cortam a pele pelo meio
Botam em cima dos arreios uma garra de pelego.
Gauchada do Rio Grande, vamos se unir mais um pouco
Não usem bombacha estreita porque isso é traje pra louco
E o chapéu muito pequeno só serve pra juntar coco.
Tem jovem se destruindo e ainda pensa que é feliz
Respiram um pó no nariz já fica louco e se anseia
Bota uma argola na orelha que é pra enfeitar o esqueleto
Um silicone nos teto e um rabicó nas gadelha
Tem magrinho esgualepado, pensa que agüenta o repuxo
Só calça tênis de marca e veste terno de luxo
Se traja uma vez por ano e se considera gaúcho
Tem prendas no meu Rio Grande fugindo da nossa trilha
Bancando ser de família, usando roupa indecente
Só com uma tira na frente que um xucro vê e se apavora
Com quase tudo de fora não tem respeito que agüente
Domingo no CTG se atraca no barifum
Mas quando é Segunda-feira bota um vestuário comum
E desfila mundo afora mostrando perna e bumbum
História Do Tico Loco
Baitaca
Gostava de meter o bico em baile, festa e carrera
Torto, careca, tipo grosso e tabacudo
Fedorento e cabeçudo e tudo levado a casqueira
Analfabeto, mal vestido e sem valor
Metido a conquistador, apaixonado por fandango
Tomava um trago e depois que se embriagava
Pagava a entrada e entrava e já seguia esculhambando
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Que a mulherada promete te dar o fim
Tipo tarado, enxerga mulher já se avança
Vá pedi pro segurança agarrá o Tico pra mim
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
O Tico véio é desses criado em bombacha
Bebe um pouco e se emborracha e começa a fazer folia
Até nos quarto, Tico vem e Tico vai
E naquele entra e sai, incomoda até clariá o dia
Num canto escuro que o segurança não viu
O bagaceira cuspiu nas pernas de uma senhora
Pois só Deus sabe a vergonha que eu passei
Embrabeci e me invoquei, tirei o Tico pra fora
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Vê se me entende, por incrível que pareça
Vi uma mulher gritar no meio do povo
Que se tu entrar de novo te dá um táio na cabeça
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
Lá pelas tantas o Tico se revoltou
Embrabeceu e levantou, tipo lacaio e fiasqueiro
Chamou o porteiro de beiçudo e boca-torta
Escarrou grosso na porta já loco pra entrar pra dentro
Disse o porteiro, índio de muita coragem
Já falei com a patronagem, aqui tu não volta mais
Se revoltaram e fizeram-lhe um tempo quente
Cuidavam o Tico na frente e o Tico entrava por trás.
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Garra capricho e não me volta mais pra sala
Que eu já rezei pedindo perdão pra Cristo
Porque eu nunca tinha visto um tipo da tua igual
Te acalma Tico, por favor te ajeita Tico
Ache uma prenda que te tape de carinho
Tu reconheça que tem que criá respeito
Se continuar deste jeito tu vai acabar sozinho
Campeiro que Canta Triste
Baitaca
Composição : BaitacaOlhei um resto de campo e escrevi esta canção
O que me faz cantar triste é esta destruição
Tão acabando nossos campos,estão arando nosso chão
E quando eu canto me arrepia e me dói no coração
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
Os mato grande da estância já estã otudo derrubado
Onde eu comia guavirova e ariticum e procurava gado alçado
As nossas casas selvagens já não existe mais nada
Bicho de pelo e de pena tão morrendo nas lavoura invenenada
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
Estância grande são poucas,tão repartida em piquete
Os domadores tão mudados,existem poucos ginetes
Já não golpeiam mais no queixo potranca chucra ou bagual
Tão estragando os cavalos com esta doma racional
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
A agricultura tá acabando com a parte financeira desse povo
Este meu verso é um apelo pra que voltem para a pecuária de novo
Pois o meu canto é realidade,é cerne de cabriúva
Gado não seca com o sol,meu patrão nem apodrece com a chuva
O que me faz cantar triste é esta destruição
Tão acabando nossos campos,estão arando nosso chão
E quando eu canto me arrepia e me dói no coração
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
Os mato grande da estância já estã otudo derrubado
Onde eu comia guavirova e ariticum e procurava gado alçado
As nossas casas selvagens já não existe mais nada
Bicho de pelo e de pena tão morrendo nas lavoura invenenada
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
Estância grande são poucas,tão repartida em piquete
Os domadores tão mudados,existem poucos ginetes
Já não golpeiam mais no queixo potranca chucra ou bagual
Tão estragando os cavalos com esta doma racional
Tão destruindo nossos campos,sou campeiro das missões
Meu peito é forte e resiste,mas é por estas razões que um campeiro canta triste
A agricultura tá acabando com a parte financeira desse povo
Este meu verso é um apelo pra que voltem para a pecuária de novo
Pois o meu canto é realidade,é cerne de cabriúva
Gado não seca com o sol,meu patrão nem apodrece com a chuva
Bagual Sem Freio
Baitaca
Composição : BaitacaDe crina e cola aparada
Sai rebolhando o toco
Jeito de guapo e de louco
Para cantar pro meu povo
Comigo não tem retovo
Isso é um Dom que Deus me deu
E pra ser bagual que nem eu
É só que eu nasça de novo
A trotesito em me vou
Entre coxilha e canhada
Eu nunca tive invernada
Por mais distante que eu ande
Meu verso xucro me expande
E um pensamento me resta
Que todo bagual que presta
É cria do meu Rio Grande
Nos campos do meu Rio Grande
O meu lombo não se arca
Sou sem bocal e sem marca
Trouxe de berço esta sina
Na minha terra sulina
Eu passo noites de ronda
Patudo e anca redonda
Com maçaroca na crina
Eu cruzo serra e fronteira
Vou até no litoral
Sem maneia e sem buçal
Sem nenhum tento de arreio
Em campo em que eu pastoreio
Erva braba não me mata
Por eu ser solto das patas
Me chamam bagual sem freio
Aqui mais letras de musicas desse taura
Sai rebolhando o toco
Jeito de guapo e de louco
Para cantar pro meu povo
Comigo não tem retovo
Isso é um Dom que Deus me deu
E pra ser bagual que nem eu
É só que eu nasça de novo
A trotesito em me vou
Entre coxilha e canhada
Eu nunca tive invernada
Por mais distante que eu ande
Meu verso xucro me expande
E um pensamento me resta
Que todo bagual que presta
É cria do meu Rio Grande
Nos campos do meu Rio Grande
O meu lombo não se arca
Sou sem bocal e sem marca
Trouxe de berço esta sina
Na minha terra sulina
Eu passo noites de ronda
Patudo e anca redonda
Com maçaroca na crina
Eu cruzo serra e fronteira
Vou até no litoral
Sem maneia e sem buçal
Sem nenhum tento de arreio
Em campo em que eu pastoreio
Erva braba não me mata
Por eu ser solto das patas
Me chamam bagual sem freio
Aqui mais letras de musicas desse taura
Mano Lima
Mano Lima, nome artístico de Mario Rubens Battanoli de Lima (Itaqui, 26 de agosto de 1953), é um talra da musica tradicionalista gaúcha. O filósofo dos pampas
A musica do sul não é muito conhecida no Brasil devido a sua originalidade que fala das coisas do sul mesmo, mas no sul existe muitas coisas boas que são retradas na musica gaucha e é por isso que estou aqui fazendo uma pequena homenagem a esse gaucho de alma e mente que canta o puro campeirismo.
Musicas:
A minha doma é na base do iá há há
Deixo que corra a vontade embalo o corpo pra golpear
Dou-lhe um tirão lá no fundo da invernada
E outro aqui na chegada e nesse já faço esbarrar
Conto com a sorte e com minha cadela baia
Que ás vezes a pobre me ajuda e outras vezes me atrapaia
Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, e eu mesmo espanto
Depois que eu salto pra arriba nos arreios eu me garanto
Depois que eu boto a curva da perna no arreio
Pode frouxar minha cadela só que rache pelo meio
A minha cadela sai pegando pelas ventas
E afirmo na soiteira e abraço nas ferramentas
Pra quem não sabe meu apelido é polvadeira
E desde que vim da fronteira dou pau em égua aporreada
Meu professor foi o maragato Antenor
Que mora ali no corredor pra diante da encruzilhada
A morte não marca tempo
nem o dia, nem a hora
chega sem fazer rodeio
levando poeira embora
Quando eu me for da terra
Deus me transforme em capim
pra ver um potro berrando
pisando em riba de mim
Também não quero velório
só um simples galho de flor
pra que descanse sentindo
o cheiro do corredor
Indiada não levem a mal
e me enterrem na mangueira
pra ver uma tropa morruda
se empurrando na porteira
Quando nas noites de lua
uma luz brilhar o tapume
serei eu piscando os zóio
no corpo de um vagalume
Quero uma iguara pastando
e um sinuelo a tarde aos berros
e um pingo coçando a cara
na minha cruz de pau-ferro
Na minha cruz de pau-ferro
chega e te apeia, parceiro
te espera um cantil de canha
e o canto de um joão-barreiro
O Lobisomem do Arvoredo
Todo mundo tinha medo
Foi meu pai que me contou
Que uma vez ele posou e se encontrou com a bicharedo
Sexta-feira lua cheia,
E ele posou lá sózinho
De repente viu uma sombra,
Pois era a Lobisoma com seis lobisominhos.
A Lobisoma bem tetuda
Tava dando de mamá
Ele saiu de mansinho e pegou o Lobisominho
E trouxe pra criar
Ele pegou o Lobisomem
E trouxe pra criar guacho
Hoje o bicho tá famoso, tá vivendo pelo povo
E toca Gaita de 8 baixo
O Lobisomem do Arvoredo
Todo mundo tinha medo
Foi meu pai que me contou
Que uma vez ele posou e se tocou pro "bixaredo"
Hoje o bicho tá famoso
Na profissão até já tem nome
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
na minha opinião a melhor:
A musica do sul não é muito conhecida no Brasil devido a sua originalidade que fala das coisas do sul mesmo, mas no sul existe muitas coisas boas que são retradas na musica gaucha e é por isso que estou aqui fazendo uma pequena homenagem a esse gaucho de alma e mente que canta o puro campeirismo.
Fabio Paizani
Musicas:
Cadela Baia
Mano Lima
Composição : Mano LimaDeixo que corra a vontade embalo o corpo pra golpear
Dou-lhe um tirão lá no fundo da invernada
E outro aqui na chegada e nesse já faço esbarrar
Conto com a sorte e com minha cadela baia
Que ás vezes a pobre me ajuda e outras vezes me atrapaia
Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, e eu mesmo espanto
Depois que eu salto pra arriba nos arreios eu me garanto
Depois que eu boto a curva da perna no arreio
Pode frouxar minha cadela só que rache pelo meio
A minha cadela sai pegando pelas ventas
E afirmo na soiteira e abraço nas ferramentas
Pra quem não sabe meu apelido é polvadeira
E desde que vim da fronteira dou pau em égua aporreada
Meu professor foi o maragato Antenor
Que mora ali no corredor pra diante da encruzilhada
Quando Eu Me For
Mano Lima
nem o dia, nem a hora
chega sem fazer rodeio
levando poeira embora
Quando eu me for da terra
Deus me transforme em capim
pra ver um potro berrando
pisando em riba de mim
Também não quero velório
só um simples galho de flor
pra que descanse sentindo
o cheiro do corredor
Indiada não levem a mal
e me enterrem na mangueira
pra ver uma tropa morruda
se empurrando na porteira
Quando nas noites de lua
uma luz brilhar o tapume
serei eu piscando os zóio
no corpo de um vagalume
Quero uma iguara pastando
e um sinuelo a tarde aos berros
e um pingo coçando a cara
na minha cruz de pau-ferro
Na minha cruz de pau-ferro
chega e te apeia, parceiro
te espera um cantil de canha
e o canto de um joão-barreiro
Lobisomem Do Arvoredo
Mano Lima
Todo mundo tinha medo
Foi meu pai que me contou
Que uma vez ele posou e se encontrou com a bicharedo
Sexta-feira lua cheia,
E ele posou lá sózinho
De repente viu uma sombra,
Pois era a Lobisoma com seis lobisominhos.
A Lobisoma bem tetuda
Tava dando de mamá
Ele saiu de mansinho e pegou o Lobisominho
E trouxe pra criar
Ele pegou o Lobisomem
E trouxe pra criar guacho
Hoje o bicho tá famoso, tá vivendo pelo povo
E toca Gaita de 8 baixo
O Lobisomem do Arvoredo
Todo mundo tinha medo
Foi meu pai que me contou
Que uma vez ele posou e se tocou pro "bixaredo"
Hoje o bicho tá famoso
Na profissão até já tem nome
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
Ele é uma baita de uma rima ele se chama Mano Lima,
é o rei do Lobisomem
na minha opinião a melhor:
Tipo Emburrado
Mano Lima
Composição : Mano Lima"Eu sou um homem complicado, nervoso e meio emburrado
chego levantar chorando, se durmo com os pé destapado"
Se chegarem no meu rancho, pra pedir sestiada ou poso
Não cheguem de a pé e nem de moto, porque eu lhe boto os cachorro
Cheguem bem a cavalo, de pingo alçado no freio
(2x)Que o dia de vento norte, amanheço mais azedo.
Conheço índio gaucho, campeiro e caprichoso
E o cavalo bem cuidado, conheço 'inté' pelo toso
Pode ser ponta de lança, currutillo destopetiado
Só por favor não me cheguem é com cavalo pisado
Buçal e cabresto forte, não ate o pingo na rédea
(2x)E agora preste a atenção, que aqui vai mais uma trédia.
"Use espora no garrão, nada de garrão liso
Faca na cintura, mas que não seja cutilho
Que dê pra fazer um espeto e abrir um peito de chiru
Que tenha o cabo leviano, pra não saltar da cintura
Palmo e meio de folha, e a bainha de couro
Que tenha o cabo quadrado, pra não virar no estouro."
Bombacha larga ou estreita, de dois pano ou quatro pano
Mas que seja Rio Grandense, nada de países hermanos
Use com os punho abotoado, ou então arremangado
Porque os punho de arrasto, é sinal de relaxado
Um índio que se arregaça, que se manda pros banhado
Laça um touro sozinho, maneia e deixa maneado
Esse é o perfil do Rio Grande, templa velha do passado.
Clique aqui para ver as letras de todas as musicas desse talra
quem poder fassa melhor
chego levantar chorando, se durmo com os pé destapado"
Se chegarem no meu rancho, pra pedir sestiada ou poso
Não cheguem de a pé e nem de moto, porque eu lhe boto os cachorro
Cheguem bem a cavalo, de pingo alçado no freio
(2x)Que o dia de vento norte, amanheço mais azedo.
Conheço índio gaucho, campeiro e caprichoso
E o cavalo bem cuidado, conheço 'inté' pelo toso
Pode ser ponta de lança, currutillo destopetiado
Só por favor não me cheguem é com cavalo pisado
Buçal e cabresto forte, não ate o pingo na rédea
(2x)E agora preste a atenção, que aqui vai mais uma trédia.
"Use espora no garrão, nada de garrão liso
Faca na cintura, mas que não seja cutilho
Que dê pra fazer um espeto e abrir um peito de chiru
Que tenha o cabo leviano, pra não saltar da cintura
Palmo e meio de folha, e a bainha de couro
Que tenha o cabo quadrado, pra não virar no estouro."
Bombacha larga ou estreita, de dois pano ou quatro pano
Mas que seja Rio Grandense, nada de países hermanos
Use com os punho abotoado, ou então arremangado
Porque os punho de arrasto, é sinal de relaxado
Um índio que se arregaça, que se manda pros banhado
Laça um touro sozinho, maneia e deixa maneado
Esse é o perfil do Rio Grande, templa velha do passado.
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