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sábado, 23 de abril de 2011

olhando a idade de um cavalo pelo dente.

A idade de um cavalo tem evidentemente uma grande importância quando se trata de avaliar suas possibilidades. Ele pode viver até 30 ou 35 anos. Mas raramente consegue conservar todas as suas faculdades depois de passar dos quatorze ou dezesseis anos.
Se a data do seu nascimento não estiver disponível, é possível se saber a sua idade pela sua aparência, (um potro  tem as pernas compridas, testa abaulada, ausência de cernelha, crina curta;  um cavalo velho, que tenha pelo menos dos 10 ou 12 anos, apresenta pêlos brancos nas têmporas e nas arcadas superciliares, lábio inferior pendente, maxilares de bordo aguçados).
E mais precisamente pela “gastura” de seus dentes ou seja, se  observarmos as alterações em sua dentadura ou, mais exatamente, o estado dos incisivos.
O cavalo adulto possui em cada maxilar seis incisivos, aos pares a partir do centro: pinças, médios e cantos. As alterações ocorrem igualmente aos pares, a partir do centro.
No potro nascem primeiramente os dentes de leite, que cedem lugar posteriormente aos dentes definitivos que se gastam com a idade.
Podemos dividir a dentição em três fases:
Dentes de leite — Alguns potros já nascem com as pinças, se não, seu aparecimento ocorre em alguns dias nos dois maxilares. Os médios aparecem cerca de 4 ou 6 semanas depois do nascimento, os cantos depois de 6 a 8 meses. Esse processo leva dois anos e meio.
Dentes definitivos — As pinças definitivas aparecem aos dois anos e meio, os médios aos três e meio, os cantos aos quatro e meio. A substituição ocorre ao mesmo tempo nos dois maxilares. As pinças crescem durante seis meses antes de encostarem umas às outras e só fazem contato depois do cavalo fazer três anos; os médios aos quatro, os cantos aos cinco. Nessa época os dentes ainda possuem o corneto dentário. Nessa ocasião é que nascem os caninos ou colmiIhos, nos cavalos macho.
Esse processo começa com a queda dos dentes de leite, aos dois anos e meio, e dura até a idade de cinco anos, quando o animal passa a ser considerado adulto.

Os dentes definitivos têm uma forma curva, com a parte da raiz mais estreita. São maiores, mais longos (6 ou 7 centímetros) e de cor amarelada, enraizando-se profundamente no maxilar. A parte de cima ou coroa, chama-se mesa dentária. Nela se vê uma cavidade em forma de funil, de cor quase negra, com uma profundidade de 6 milímetros no maxilar inferior e  12 milímetros  no superior. Este “tubo interno” é chamado de  corneto dentário.
 O desgaste ocorre na proporção de dois milímetros por ano aproximadamente, mas o comprimento do dente não diminui porque ele cresce para fora em proporção igual.
Esse desgaste modifica o aspecto da mesa dentária e a forma das superfícies de atrito. O corneto dentário de um incisivo inferior desaparece em três anos, o de um incisivo superior em seis. Resta o núcleo do esmalte central, uma mancha escura cercada de branco que, em três ou seis anos, forma a estrela dentária ou  estrela radicular   (pequena  mancha  castanha)   que subsiste até o fim da vida do animal.
No começo, a forma da mesa dentária é ovalada, depois vai se tornando arredondada, triangular e finalmente bi-angular. Essas modificações sucedem-se a intervalos de seis anos, o que corresponde a um desgaste de  12 milímetros 
Fase das mesas dentárias
Aos 6 anos: As pinças inferiores já estão em uso
desde os três anos; em lugar do corneto dentário aparece o esmalte
central. A mesa dentária adquire um formato ovalado
Aos 8 anos: Os cantos inferiores e os incisivos  inferiores  estão  lisos  e   de  forma  ovalada.
 Aos 9 anos: As pinças superiores se mostram lisas e ovaladas.
Aos 10 anos: Os médios  superiores  se  mostram  lisos  e
ovalados .
Aos 11 anos: Os cantos superiores e os incisivos superiores se mostram lisos, e têm uma
forma ovalada.
Aos 12 anos: O esmalte central desapareceu, vendo-se apenas   a   estrela   radicular.   As   pinças   estão   arredondadas.
Aos 13 anos: O  esmalte central  desapareceu  dos  médios inferiores, restando apenas a estrela radicular. As pinças e os médios tornaram-se arredondados.
Aos 14 anos: Em todos os incisivos inferiores resta apenas a estrela radicular. Todos os dentes tornaram-se arredondados.
Aos 15 anos: Resta apenas a estrela radicular nas pinças superiores, que adquiriram uma forma arredondada.
Aos 16 anos: Apenas a estrela radicular nos médios superiores, que se arredondaram como as pinças.
Aos 17 anos: Todos os incisivos superiores apresentam a estrela radicular e se tornaram arredondados.




Alimentação adequada de um cavalo

Para alimentação adequada do cavalo, devemos respeitar sua natureza, suprindo suas necessidades básicas.
      É fundamental ter em mente que o cavalo é um animal herbívoro, que se alimenta especialmente de vegetais,  simplesmente verdes, ou mesmo forrageiras. Estes podem ser fornecidos sob a forma pastos frescos, feno ou mesmo silagens.
      Após termos suprido as mínimas necessidades para manutenção do cavalo, aí sim, conforme atividade a que vamos submete-lo, seja um potro em crescimento, égua em reprodução ou cavalo de esporte e trabalho, devemos oferecer-lhe os complementos de uma alimentação, para que possamos atingir os níveis Energéticos e/ou Proteicos suficientes para suprir estas novas necessidades, mas sempre respeitando sua natureza, valorizando o volumoso.
     A Ração na verdade deve ser chamada de complemento corretor, pois esta deve ser sua função: complementar e corrigir as necessidades do animal, que o volumoso disponível não consegue suprir. Ela deve ser equilibrada.
      Existem vários tipos de apresentação de ração: Farelada, Peletizada, Laminada ou Extrusada.
     Existem ainda as matérias-primas (aveia, milho, trigo, etc.) que muitos criadores/proprietarios de animais oferecem misturado á ração balanceada. Ocorre que estas matárias-primas são, em geral, muito ricas em fósforo o que leva a um desbalanceamento na relação cálcio/fósforo sanguineo levando a graves problemas como a cara inchada.
     Quanto ás apresentapres de rações industrializadas, não devemos nos preocupar com a aparancia do produto (peletizada, laminada ou extrusada), mas principalmente com os níveis de garantia destes produtos.
        O que mais importa na avaliação da qualidade de um produto são seus níveis de garantia, principalmente valores de qualidade de energia e proteína. A qualidade de sua energia também pode ser avaliada através do valor de seu extrato etéreo, que é o valor de gordura de uma ração, onde, se este valor for alto, a qualidade de sua energia, e também de sua proteína, deverão ser elevados.
     Devemos estabelecer realmente quais as necessidades do cavalo para podermos suprir de forma adequada e obtermos os melhores resultados de performance e também na saúde do animal.
     A escolha da ração certa poderá fazer uma enorme diferença no resultado esperado em nossos animais.
 
    

Idade media de cavalos

Os cavalos são animais que tem uma media de vida de 30 á 35 anos quando bem cuidados podendo prestar serviços leves até a morte.
Um cavalo de carroça com muito serviço e poca remuneração consequentemente terá a vida evidentemente mais curta.
Um cavalo de passeio por exemplo com diversos cuidados entre eles ração, pasto, estrebaria, veterinario e etc, pode sim chegar até cerca de seus 35 anos podendo utrapassar esta meta como ja tem relatos de cavalos que chegaram a mais de 40 anos.
Espero ter exclarecido suas duvidas.

Fábio Paizani

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Estagio de sono do cavalo!

Como você se sente depois de uma noite ruim e de dormir pouco? Péssimo, não é? O seu cavalo também precisa ter uma boa noite de sono e pode acordar de mau-humor!
Portanto, não o perturbe! Ainda mais por possuírem diferentes níveis de relaxamento durante o sono, e podem até sonhar.
O seu cavalo só dormirá tranqüilo se tudo estiver seguro, portanto, o fator mais importante é a segurança. Pois seu instinto de defesa requer que esteja sempre pronto para fugir quando surpreendido.
Observa-se que cavalos domésticos, acostumados a dormir protegidos em baias, quando soltos em pastos, lugares abertos e grandes, eles tornam-se agitados e dormem pouco até se acostumar com a rotina do local e ter certeza que está seguro para dormir profundamente. Mas quando é solto um grupo de cavalos, as coisas ficam mais fáceis, mas ainda há um período de adaptação. Enquanto um grupo dorme, um dos membros fica de sentinela.
Saiba que os cavalos podem dormir em pé, e até possuem ligamentos especiais nos membros posteriores, que os permite sustentar-se enquanto dormem. Sabendo as posições dos cavalos, você pode saber em que estágio está o sono e em que estágio está o relaxamento do animal, pois se refletem na posição em que dormem. Portanto quando se encontra o cavalo em pé podemos dizer que está cochilando, e permanece fazendo alguns movimentos com o pescoço, vibrações na pele, abanando o rabo e alternando o membro posterior que se encontra em repouso.

De acordo com o estágio de sono, o animal recebe diferentes estímulos cerebrais. Um estágio bem interessante é o do sono médio pois, durante o estágio as ondas cerebrais atuam como se o animal ainda estivesse acordado e seus olhos parecem piscar mesmo estando fechados. Neste período do sono o corpo descansa enquanto o cérebro continua em atividade.



Fabio Paizani